quarta-feira, 24 de março de 2010


Poemas da mentira e da verdade


Numa noite escura, escura,
o sol brilhava no céu.
Subi pela rua abaixo,
vestidos de corpo ao léu.


Fui cair dentro de um poço
mais alto que a chaminé,
vi peixes a beber pão,
rãs a comerem café.


Construi a minha casa
com o telhado no chao
e a porta bem no cimo
para lá entrar de avião.


Na escola daquela terra
ensinavam trinta burros.
O professor aprendia
a dar coices e dar zurros


Luísa Duclas Soares

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